Autor: ANDERSON SCARDOELLI / Revista Oeste - 24/06/2023 06h51

Mega-Sena: apostador perde prêmio depois de ter cartão estornado

Mulher havia acertado a quina e receberia R$ 35 mil, mas a compra foi cancelada pela operadora de cartão de crédito


Foto: Marcello Camargo Jr./Agência Brasil


Uma mulher de Santa Catarina ficou sem receber o prêmio da Mega-Sena por causa da operadora de seu cartão de crédito, que cancelou a compra. Ou seja, ela ficou sem premiação em decorrência de estorno de cartão.

O caso, segundo o site UOL, ocorreu em Jaraguá do Sul, no interior de Santa Catarina. No caso, a apostadora acertou a quina. A mulher, que não teve o nome revelado, teria direito a receber R$ 35,5 mil.

A premiação, contudo, não foi entregue. Isso porque, perante os olhos do sistema financeiro e da Caixa Econômica Federal, a compra do bilhete em questão não foi efetivamente concluída. A operação foi estornada pela operada do cartão de crédito.

Sem os R$ 35,5 mil, a mulher buscou o Poder Judiciário. Mas não teve sucesso. Ela alegou que pagou R$ 140 por ter feito jogo com oito números na Mega-Sena. De acordo com a apostadora, a transação só não foi concluída por falha da operadora do cartão. Tal alegação, contudo, não foi aceita pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

Prêmio da Mega-Sena: juiz afirma que apostadora deveria resolver estorno antes do sorteio

Responsável por julgar o caso da apostadora que ficou sem o prêmio da quina da Mega-Sena, o juiz Sérgio Eduardo Cardoso, da 1ª Vara de Jaraguá do Sul, afirmou que estorno da compra deveria ser solucionado rapidamente. O magistrado alega que isso teria de ocorrer antes do sorteio.

“Em conclusão, não demonstrada a culpa da Caixa Econômica Federal, que efetivamente não recebeu o valor da aposta, improcede o pedido da autora de ser indenizada pelo prêmio do concurso 2464 do qual não participou”, afirma o juiz, em trecho da decisão que foi divulgada na terça-feira 20. “É responsabilidade do usuário verificar a efetivação da aposta e o concurso ao qual está participando”, concluiu Cardoso.


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