Autor: Carlos Amante - 11/06/2024 22h10

O verdadeiro adorador deve estar atento às armadilhas do sucesso



Imagem: Freepik

“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”. (João 4:23-24). A adoração que agrada essência de Deus, vem do próprio diálogos com o Senhor da gloria. “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz”. (2 Coríntios 11:14). O querubim caído, pode se infiltrar no meio dos louvores, a fim de impulsionar essa nova geração de adoradores ao antropocêntricos. Filosofia direcionada que coloca o ser humano no centro de tudo, em virtude dos lucros financeiros, inerentes, aqui na terra. “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”. (Isaias 42:8). Ele é o único digno de adoração e louvor. O Senhor não compartilha sua gloria com ninguém. A adoração a Deus, não pode ser criado por regras e doutrinas de pessoas marqueteiras e estrategistas ligados ao antropocentrismo do lucro.

Lideranças e ministérios de louvores das igrejas, precisam estar atentos, quanto as letras e músicas cantadas. “Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído”. (Isaias 29:13). O Ministério de louvores, são adoradores do culto a Deus com uma responsabilidade litúrgica, de ser cristocentrico em suas adorações. “Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo”. (Gálatas 1:10). O culto é para adorar a Deus, se fosse para agradar, pessoas, não havia sentido de ser servos de Cristo. Antropolizar o louvor, tem sido um chamado explicito de grandes compositores gospel, que vem transformando a música sacra em produtos à venda no mercado. É bom enfatizar que: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”. (Lucas 16:13). Ou se faz para agradar a Deus, ou faz para satisfazer o mundo, não existem meios termos. O chamado é para agradar a Deus.

Ter responsabilidade e atenção com as atividades com a sua Igreja, estudar a Bíblia, sempre vai ser o foco perfeito, para ter o discernimentos e as orientações à luz do Espirito Santo, para saber à quem está sendo direcionada a adoração. A luta é ferrenha, vence quem tiver com a vida no altar do Senhor dos exércitos. “Por que não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século; contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais” (Efésios 6:12). Os seguidores do Senhor Jesus Cristo, não lutam contra um exército humano. A luta contra exércitos espiritual do mal, “nos lugares celestiais”. A santidade é elevada ao Senhor dos Exércitos, o ponto principal do adorador. O verdadeiro adorador deve estar atento às armadilhas, para não cair na beleza dos acordes e palavras bem elaboradas para o sucesso e achar que está tudo certo.

Carlos Amante



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